Interferência #2

Salve minha mãe, Yemanjá. Salve, Salve!!!
Minha sempre Yemanjá! Tão linda e bondosa, minha mãe, mãe d’água Odoiá.
Não sou praieira, minha mãe, mas sua filha sou.  Minha sempre Yemanjá!!! 

Aqui não quero fazer nada, apenas aprender a viver o curto tempo que me toca, nesta vida que perdeu sentido, mas que não quito.

Muito obrigada Axé, sei que está aqui para me lembrar, para me levar, para por cabeça no chão do seu terreiro, lembrar minha fé. Pedir perdão, agradecer, muito obrigada. Ilumina, onde estou, onde ando, onde falho, onde venço. Ilumina o caminho, a criatividade, a missão. Ilumina a escrita e a fala. Odô, axé odô, axé odô, axé odô.

 

Nessa noite, mais uma, de insônia. Amigos me visitam, sinto a presença de cada um. Neste quarto pequeno nos amontoamos. Momentos calor, suor doce e azedo, outros um frio que congela a alma. A mescla de amigos. A música, tradição africana, brasileira. Leva amor e acalma os espíritos. Ponho música alta, nos fones, e os ponho a bailar.

Bailem amigos míos. Bailem.

Obaluaê
Babalorixa-ê
Babalorixá, atotô
Babalorixa-ê

Babaolorum xexê salerojá
Aê nirê, Nirê ô

Meu padrinho é obaluê
orixá ê
Meu padrinho é obaluê
orixá ê

Atotô Babá
Atotô
Azassum
Atotô omolú
Babalodê alorê minazú didê
Olorum modupê
Olorum didê
Kalofé
Kalofé

Salve Obaluê, Babaolorum. Salve, Salve.Aê nirê, Nirê ô
Salve minha querida Oxum. Salve, Salve!!!

 

 

 

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