Deito na cama e percebo que todo o sono que tinha, cuando estava no computador, se foi.
Aqui sinto a asma voltar, perco a voz, a coluna dói. Olho pro lado e vejo o motivo. Antes minha chegada no quarto, o silêncio reinava perfeitamente. Foi entrar e, como num crescente de uma orquestra sinfônica de pouca qualidade, como uma coincidência que vira algo proposital com a intensão de enervar, e o irritante ronco virou um tremor de terras, era tão alto que nem o próprio sujeito suportou e acordou. Se mexeu na cama e voltou a dormir e roncar. E eu acordada compreendi a minha alergia, a minha asma e a minha dor na coluna.
É tem quem diga que as doenças são psicológicas. Eu tenho certeza que as minhas são emocionais e nem preciso de Freud para definir nada, só preciso tomar a coragem ou a decisão de largar este barco. Um barco que navego há 21 anos… Talvez para deixar falte mais que coragem…